domingo, 31 de maio de 2009

HIKE MONTÊS de VERÃO 2009

Escoteiros Chefes, Caminheiros e Escoteiros, estamos cada vês mais perto do Hike Montês de Verão.
Este ano a nossa caminhada de 80 Km durante 7 dias, será em plena Serra da Malcata com mochila e Carta Topográfica, junto à raia de Espanha.
Estais preparados para mais uma aventura de um verdadeiro Escoteiro?
Tenho a certeza que sim, pois estas caminhadas em tantas Serras que já fizemos, será apenas mais uma.
Iper-Mercado LIDL (Cartaxo)





sábado, 16 de maio de 2009

Associação dos Escoteiros de Portugal

Em 1911, o Tenente Álvaro Machado fundou em Macau o primeiro Grupo de Escoteiros em terras portuguesas. No ano seguinte, Lisboa viu também surgir o primeiro Grupo do continente português.
Os três primeiros Grupos de Lisboa fundaram, em 6 de Setembro de 1913, a Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP).
Desde a sua fundação, alheia a credos religiosos e partidarismos políticos, a AEP conseguiu a admiração e o respeito dos portugueses e dos primeiros governos da República.
Com a presença de vários escoteiros no 1º Jamboree Mundial, realizado no ano de 1920, em Londres, a AEP inicia as suas representações oficiais e participa em muitos eventos internacionais do Escotismo, tendo tido a grata missão de receber Baden-Powell, o fundador do Escotismo, aquando das suas visitas a Portugal em 1929 e 1934.
A partir de 1936 e até ao 25 de Abril de 1974, a AEP sobreviveu com grandes dificuldades, sendo considerada indesejável pelo governo e alvo de perseguições e pressões. Pretendia-se com a extinção da AEP o reforço da Mocidade Portuguesa, movimento obrigatório e que nada tinha a ver com o método, os princípios e as finalidades do Escotismo.
Actualmente, a AEP conta com mais de 10.000 jovens em 230 Grupos locais espalhados por todo o Continente e Regiões autónomas.
Os Escoteiros de Portugal assumem e promovem a liberdade religiosa de cada um dos seus membros.
Os Escoteiros de Portugal são os únicos representantes no nosso país, do Escotismo interconfessional e plural, tal como foi concebido pelo fundador do Movimento.
Na Associação dos Escoteiros de Portugal coexistem muitas orientações religiosas, muito embora a maioria dos seus membros professe a religião Católica.


Desde a fundação que o princípio da liberdade religiosa tem sido respeitado e assegurado, assumindo-nos claramente como uma Associação interconfessional, através da consagração dessa característica nos estatutos e pela total independência relativamente a estruturas religiosas.
A Associação dos Escoteiros de Portugal defende a pluralidade e promove a cooperação e o respeito inter-religioso, bem como a adesão voluntária a princípios espirituais.



A A.E.P é uma Instituição Educativa Fundada em 6 de Setembro de 1913 e reconhecida de Utilidade Publica


Reconhecida como Benemérita -1917
Fundadora da Organização Mundial do Movimento Escotista (WOSM) -1922
Recebeu a Cruz Vermelha de Mérito -1924
Recebeu a Ordem de Benemerência -1931
Recebeu a Medalha do Instituto de Socorros a Náufragos -1974

A celebrar quase 100 anos, a AEP continua a honrar e a orgulhar-se do lema proposto pelos seus fundadores: "Servir a Juventude".

sexta-feira, 15 de maio de 2009


A Associação de Guias de Portugal


O entusiasmo que o Escotismo incutiu rapidamente em milhares de rapazes, foi-se transmitindo a muitas raparigas, desejosas de imitar seus irmãos nas práticas atractivas que o Movimento oferecia, o que levou à criação de um Movimento paralelo e exclusivo de raparigas, já que a mentalidade da época considerava inconcebível a integração de raparigas no Escotismo.

Foi a intervenção de Baden Powell solicitada para apoiar a criação do Escotismo para as raparigas. B.P. adoptou o método que concebera para rapazes, no que foi auxiliado por sua irmã Agnes Powell.

Mas foi só após o seu casamento, em 1912, e através da intervenção da sua mulher, que as GIRL GUIDES receberam o impulso que lhes deu a organização necessária.

Levou ainda alguns anos a chegar a Portugal o movimento associativo das raparigas e, ao que julgamos saber, foi a primeira Guia de Portugal, Maria Luísa Magalhães Esteves Pereira, mais tarde mais tarde também ligada à Fraternal dos Antigos Escoteiros de Portugal (FAEP), desde que se fundou em 1950.

O escotismo feminino nasceu em Portugal em 1933 com a Associação Escotista Feminina.

Já no Colégio Inglês em Carcavelos tinham aparecido as Girl Guides, que se guiavam pelos Estatutos Ingleses, assim como uma Companhia que se fundara no Funchal.

Reconhecendo porém, que só a direcção formada por senhoras portuguesas e com estatutos aprovados oficialmente, o Escotismo feminino se poderia espalhar por todo o país, procuraram as Dirigentes das unidades femininas existentes a adesão de algumas senhoras de elevada categoria social e foi então criada a Associação de Guias de Portugal, cujos Estatutos foram aprovados em 11 de Abril de 1934 pelo Ministro da Instrução Pública.

No dia seguinte, as Guias de Portugal apresentaram-se em público pela primeira vez, precisamente na recepção a Baden Powell na sua segunda visita a Lisboa.

Infelizmente, em 1936 esta Associação, que começava a espalhar-se com entusiasmo por todo o país, acusa o golpe muito duro por o que é então atingido todo o Escotismo em Portugal.

A ditadura que se apodera do nosso país, acaba com todas as Companhias existentes, à excepção apenas das de Luanda, que continuaram a funcionar durante mais dois anos (até que um Decreto do Ministério das Colónias suspende todo o Movimento Escotista no Ultramar Português), e da Companhia do Funchal que ainda hoje existe.

A pressão do Governo Português de então, mergulhado em escuros propósitos de supressão do Escotismo em Portugal, não veio a concretizar-se, porém, visto que a A.E.P. e o C.N.E. continuaram em funcionamento embora sujeitos a condicionalismos vários e na dependência do Comissário Nacional da Mocidade Portuguêsa.

A actividade das Guias de Portugal volta a observar-se por volta dos anos cinquenta. Em Março de 1953 surge a 1ª Companhia de Guias de Portugal, designada "Rainha D. Leonor", anexa à Igreja Presbiteriana, na Rua de S. Bento em Lisboa.

À inauguração assistiram Denise Lester, que representava em Portugal a Secretária Mundial de Guidismo, e a senhora Frank Murray, do Conselho Nacional do Guidismo dos Estados Unidos da América.

A formação desta unidade, da qual foi Guia-Chefe Júlia Gomes pena Ribeiro e Sub-Chefe Sara de Oliveira Serra, despertou novamente o interesse pelo Guidismo e, em Julho de 1954, surgiu na Escola das Missionárias de Maria em Lisboa (Rato), outra Companhia de Guias, que disputou com a anterior o título de "Primeira".

Logo após começaram a surgir novas Companhias de Guias e logo começou a reorganizar a Associação de Guias de Portugal (A.G.P.), que realizou em 1956 o seu primeiro Conselho Nacional.

Todavia, os seus actuais Estatutos só foram aprovados por despacho do Secretário da Juventude e dos Desportos em 21 de Março de 1973, tendo sido publicados no "Diário do Governo" nº 223, III série de 22 de Setembro de 1973.

A Associação de Guias de Portugal, tem os seguintes Órgãos Nacionais Associativos:

Conselho Nacional e Comissão Executiva.


O Corpo Nacional de Escutas - Escuteiros Católicos


Este Corpo de Escuteiros é reservado exclusivamente a membros da Igreja Católica, pois ela própria se afirma de Escotismo Católico Português.

No seu proselitismo é portanto, bem diferente da A.E.P. que mau grado a falta de entendimento de alguns Escoteiros-Chefes, sempre se afirmou aberta a todas as religiões e filosofias, desde que não colidam com os princípios que orientam o Escotismo.

O C.N.E. foi criado em 14 de Fevereiro de 1925, pelo Decreto nº 10589, com a designação de Corpo Nacional de "Scouts", graças aos esforços do Cónego Dr. Avelino Gonçalves e do Arcebispo Primaz de Braga, D. Manuel Vieira de Matos, que foi o seu principal impulsionador.

Todavia as primeiras diligencias para fundar um Corpo Católico de "Scouts" realizaram-se em 1922 e 1923. Foram fundados em Braga um Corpo de "Scouts" Católicos Portugueses e, no Porto, o Grupo de Scouts Católicos Portugueses (do qual o C.N.E se diz continuador), onde viu aprovado o seu primeiro estatuto em 27 de Maio de 1923, pelo Governo de António Maria Silva mas, em resultado de contestações surgidas foi retirada a aprovação dada e proibido o seu funcionamento.

Um dos elementos que mais lutou pela fundação do Corpo de Escoteiros Católicos, foi Franklim António de Oliveira, elemento da já existente Associação de Escoteiros de Portugal (1913), derivado a este em 1921 já ter idealizado em Portugal um Corpo de Escoteiros na Cruzada das Mulheres Portuguesas de que era o Comissário-Geral, organização que breve de dissolveu.

A formação religiosa ocupou desde a sua formação, o primeiro lugar no programa do C.N.E. e é directamente realizada sob a orientação e responsabilidade da Autoridade Eclesiástica.

Convém notar, por em, que os primeiros Estatutos aprovados por este Corpo de de Escoteiros não não faziam qualquer referência à crença de Deus, nem à sua relação com a Igreja, embora a sua prática fosse inegavelmente confessional e dependente da hierarquia Católica.

Com o crescimento da influência da Igreja Católica nos assuntos do Estado, verificada a partir de 1934, sentiu o C.N.E. um clima propício ao seu desenvolvimento e fixação por todo o Portugal, aumentando também o seu prestígio quer nacional quer internacional.

O facto histórico do C.N.E. ter nascido pela acção dos Escoteiros-Chefes da A.E.P. e o seu proselitismo religioso criaram no passado algumas divergências entre as duas Associações.

Todavia, o rodar do tempo e o Espírito Escotista de muitos jovens Escoteiros-Chefes, que ao longo dos anos têm procurado mais as questões que nos unem do que aquelas que nos separam, têm feito crescer uma sã convivência fraternal, que inúmeras vezes se manifesta nas muitas actividades e encontros que em todo o país se vão realizando, mas que mesmo assim, ainda em muitos casos aparecem situações um pouco elitistas por parte do Corpo Nacional de Escutas, na separação da identidade religiosa, na exclusividade de jovens Católicos praticantes, ao contrário da Associação de Escoteiros de Portugal, que não tem exclusividades, todos os jovens têm o pleno direito à igualdade, na prática do escotismo, sejam eles de que religião forem, tal qual Robert Baden Powell assim idealizou.

É dentro deste contexto, que ainda vão aparecendo pequenos focos de diferenças entre a A.E.P. e o C.N.E. e que todos os Dirigentes de cada uma das Associações devem continuar a sanar do escotismo em Portugal.

É pois, questão fundamental para o prestígio do Movimento no nosso país, considerando como firme esta recomendação, que todo e qualquer Dirigente Associativo tenha perante os nossos irmão do C.N.E. um comportamento de aberta e franca camaradagem escotista, desenvolvendo o mesmo espírito nos jovens escoteiros que lhes pertença orientar.
O C.N.E tem os seguintes Órgãos Nacionais Associativos:
Conselho Nacional, Conselho Nacional Plenário, Conselho Nacional de Representantes, Junta Central e Comissão Fiscalizadora.

Historial do Grupo 72 do Cartaxo

* Decorria o Ano de 1979 e no dia 1 de Novembro era fundado na Associação dos Escoteiros de Portugal, o Grupo 72 dos Escoteiros do Cartaxo, para servir os jovens do Concelho na sua Educação e Formação através do Método Escotista.
Os primeiros passos deste que viria a ser o Grupo 72, foram dados entre 1977/78 através do caminheiro João Leal, sendo o seu espírito exclusivamente Católico, dado que este caminheiro iniciou a sua vida no Movimento Escotista como escoteiro em Santarém no C.N.E. (Corpo Nacional de Escutas - Escotismo Católico Português).
No Cartaxo nunca tendo chegado à realidade como um Corpo de Escutas, ficava-se então e penas, por um pequeno grupo de amigos que se ia reunindo aos Sábados à tarde numa garagem pertencente ao referido caminheiro.
Com o passar do tempo e com aparecimento de pessoas anteriormente ligadas ao Movimento e ao próprio João Leal, estes mostrando o interesse de dar maior desenvolvimento ao Escotismo no Cartaxo, surge através do Prof. Eduardo Nazareth Barbosa, Mário Júlio Reis, o João Leal, sua irmã Maria do Rosário Leal (Bé) e outros, a certeza do concretizar o que já há algum tempo atrás se tentava implantar no Cartaxo.
Existido dentro dos referidos e outros membros fundadores, algumas divergências de carácter religioso, o grupo 72 passou a definir-se e a formar-se oficialmente na A.E.P. (Associação dos Escoteiros de Portugal) e no dia 1 de Novembro de 1979 era dado como oficial o GRUPO 72 da ASSOCIAÇÃO dos ESCOTEIROS de PORTUGAL, na Vila do Cartaxo, conforme consta no Boletim Oficial da A.E.P., nº 01/80 de 04 de Março de 1980, nomeando a Direcção e Chefia do Grupo e restantes requisitos obrigatórios.
Para assinalar com maior relevo esta data, neste dia com a presença da Chefia Regional de Lisboa e a Chefia Nacional da A.E.P., foram realizadas as primeiras Investiduras dos primeiros Dirigentes do Grupo, ficando como Escoteiro Chefe de Grupo o Prof. Eduardo Nazareth Barbosa.
Sendo a população Cartaxeira desconhecedora do Movimento Escotista e a sua juventude resumida aos parcos recursos de diversão na época, a novidade no Cartaxo e a curiosidade popular, juntando-se também a importância dos apoios de pais e amigos, assim como os das Autarquias locais, levou ao grande crescimento deste Grupo de Escoteiros.
Havendo a necessidade de dar maior legalidade ao Grupo 72, para além da sua Associação onde estava filiado, foi lavrada no Cartório Notarial do Concelho do Cartaxo, a Certidão da Constituição do Grupo, conforme consta a data de 14 de Outubro de 1980, no Livro Notarial nº 386-B, folha nº 40 do referido Cartório.

ASSOCIAÇÃO DOS ESCOTEIROS DE PORTUGAL
Instituição Educativa Fundada em 6-9-1913
Reconhecida de Utilidade Publica
Fundadora da Organização Mundial do Escotismo (1922)
Considerada Benemérita (1917) - Cruz Vermelha de Mérito (1924)
Ordem de Benemerência (1931) - Medalha do Instituto de Socorros Náufragos (1974)

Boletim Oficial
Nº 01/80 - de 4 de Março de 1980


3.1.1.3 - Grupo 72 - Cartaxo

Satisfeitos todos os requisitos regulamentares e após pareceres favoráveis da Região de Lisboa e do Escoteiro Chefe Nacional, (art. nº 23 e art. nº 18 dos Estatutos da Associação dos Escoteiros de Portugal, procedeu-se à filiação definitiva de um Grupo de Escoteiros na Vila do Cartaxo, a que foi atribuído o nº 72 desta Associação.

Filiação considerada desde: 1 de Novembro de 1979.
Com sede em: Dependência da Praça de Touros, no Cartaxo
Lenço de cor branca, com barra azul-escuro de 1,5 cm

Componentes da Direcção do Grupo:
Presidente...................................Prof. Eduardo Augusto de Vasconcelos Nazareth Barbosa
Secretário....................................Jorge de Oliveira Lobato de Almeida
Tesoureiro...................................João Manuel Caldas Portela
Representante de Pais...............Luciano de Albuquerque Neves

Componentes da Chefia de Grupo:
Escoteiro Chefe de Grupo...Prof. Eduardo Augusto de Vasconcelos Nazareth Barbosa
Morador em: Rua José Ribeiro da Costa, nº 34 - Cartaxo
Telefone: 043 72339

Escoteiro Subchefe de Grupo..................Mário Júlio Roque dos Reis

Lisboa, 4 de Março de 1980



* 1980 foi um Ano determinante para o Grupo 72 com a formação de patrulhas, as primeiras actividades oficiais, o contacto com outros grupos da Associação, tudo era novidade.
Em finais de 80 e derivado à falta de tempo e à sua idade já um pouco avançada, retira-se o Escoteiro Chefe Fundador, o Prof. Eduardo Nazareth Barbosa, sendo Investido para o seu lugar o Escoteiro Chefe Mário Júlio Reis.
Com o decorrer dos anos o Grupo foi ganhando consistência e raízes no meio onde estava inserido e tornou-se o ponto de referência dos jovens do Cartaxo.
Estando sedeado numa dependência da Praça de Touros da Vila e não sendo muito apropriado para a prática de algumas actividades escotistas, assim como as suas condições não eram as melhores em termos de espaço, houve a necessidade de arranjar uma nova sede porque o Grupo estava muito grande.
Partindo à descoberta junto da Câmara Municipal do Cartaxo, o Grupo foi reinstalado na Qtª das Pratas, local onde permaneceu até 1987.
Durante cerca de 7 Anos de Ouro, foram realizadas grandes actividades de vulto junto da Câmara do Cartaxo e outras instituições, como a 1ª Exposição de Escotismo ao vivo na Feira dos Santos, integrado no seu 3º Aniversário (1 Nov. 1982), o 1º Festival da Canção Escotista também em 82, a criação do N.A.E.C. (Núcleo de Atletismo dos Escoteiros do Cartaxo), a construção do seu próprio Parque Escola na Qtª do Gaio, os grandes acampamentos de Grupo integrados no Aniversário de Baden Powell (22 Fevereiro), Apoio ás provas de tiro com arco do Ateneu Artístico Cartaxense (T.I.C.A.B.) Tiro Internacional de Caça com Arco e Besta.
Fora do Concelho o Grupo 72 também teve a sua marca em grandes actividades que o deram a reconhecimento perante algumas instituições.
A grande aventura de partir de bicicleta para o Algarve para participar no Ac/Regional de Faro (Acampamento Regional), as actividades em defesa do Meio Ambiente, como a do Rio Alviela (Alviela, fonte de vida!), Rio Almonda (Rio moribundo à procura de sentido!), as actividades de Montanhismo e Espeleologia nas inexploradas grutas do Alviela e Almonda na Serra dos Candeeiros, os acampamentos criados para as escolas do Concelho no desaparecido pinhal do Ripilau, o Acampamento Regional do Entroncamento e muitas mais, que quem as viveu nunca as irá esquecer.
Por volta de 1986 o Cartaxo já não é o mesmo de 79/80, outras organizações aparecem e de novo a novidade é o ponto alto, com o aparecimento do Núcleo de jovens da Cruz Vermelha do Cartaxo, o aparecer também de mais grupos de jovens da Igreja e outros, leva ao decréscimo dentro do Grupo 72.
Os jovens de 79/80 já tinham outros objectivos na continuação dos estudos a nível Universitário e aqui tinha obrigatoriamente que forçar os jovens a procurar Lisboa, Coimbra, para dar continuidade aos seus estudos.
Naturalmente que o tempo para os Escoteiros passava a ser nulo e as saídas eram inevitáveis, tendo as novas descobertas de vida também um papel fulcral para que o 72 começa-se a descer a nível de contingente.
Por esta altura também, a Chefia Regional de Santarém entra em culápso e fica sem Dirigente e como se não basta-se o Escoteiro Chefe de Grupo 72 da altura, Mário Júlio Reis, para os Escoteiros do 72 o " Pirata ", afastava-se também do Grupo para se candidatar a Escoteiro Chefe Regional, cargo que desempenha cerca de 1 Ano.
Durante esse Ano o Grupo fica sem a sua alma, o seu timoneiro e mais se acentua a queda do 72.
Não sendo muito positiva a passagem pela Chefia Regional, derivado a divergências com a Chefia Nacional, o ex. Escoteiro Chefe Mário Júlio abandona o Escotismo, não volta a ter mais contactos com o Grupo 72 a nivel de Chefia e este com várias tentativas de sobrevivência, através de quem se ainda ia mantendo a muito esforço, acaba por fechar as suas portas em Julho 1988, derivado também a termos ficado sem sede, porque a que possuíamos era da Câmara Municipal e como a Edilidade resolveu dar outro aproveitamento à Qtª das pratas, o que se pode ver hoje em dia e se elogia tal acto, mas assim ficamos na rua, sem sentido e sem rumo.
O que tanto tempo levou a construir, durante 2 longos anos nunca foi lembrado e nesse sentido o escuro ao bater na porta do 72, foi o perder de uma identidade, porque todo o seu historial arquivado, todo o espólio que o Grupo possuía, ficou ao abandono à mercê das intempéries e dos ratos, numa adega quase sem telhado onde chovia praticamente como na rua.
Existindo alguém com o conhecimento do que se estava a passar com o espólio do grupo quase pedido, tomou este a iniciativa de o salvar, recuperando ainda o que podia e guardando-o em sua casa.
Chegados ao ano de 1990, o Grupo 72 reabre as suas portas de novo, pela mão do Escoteiro Chefe João Leal, quem outrora o tinha tentado iniciar.
Aqui se louva tamanha atitude, pelo sentido da sua coragem, de sozinho conseguir levantar o que há muito estava esquecido.
" Obrigado João, a ti devemos hoje a nossa existência! "
Durante 5 anos o Grupo sendo liderado com algumas dificuldades derivado à falta de Dirigentes, sempre foi seguindo a sua pista com sentido e força, sendo estes os caminhos a seguir em frente, para hoje ainda ser o Grupo 72 da A.E.P.
1995 o ano das mudanças, por opção da Chefia Regional de Santarém, reentra para a Chefia do Grupo o Escoteiro Chefe Virgílio Cardador, antigo elemento caminheiro do Grupo e este com o apoio dos Encarregados de Educação dos elementos activos na altura, reaviva e afirma de novo o Escotismo no Cartaxo, levando o grupo 72 de novo ao merecido lugar de um Grupo de Escoteiros.
Desde então, ano de 1995 e até à actualidade, o 72 vai continuando o seu percurso natural com médias de 40 a 50 elementos, com as suas actividades e com um apoio incondicional dos pais dos seus elementos, caminha para o seu 30º Aniversário que comemomerá no dia 1 de Novemnbro de 2009.
A todos os pais, Entidades do Concelho e fora dele, Dirigentes e Escoteiros, que desde 1979 pertenceram e ajudaram este Grupo, fica aqui o nosso muito obrigado...BEM HAJAM!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A Lei e Compromisso de Honra do Escoteiro


1 - O escoteiro é verdadeiro e a sua palavra é sagrada

2 - O escoteiro é leal

3 - O escoteiro é prestável

4 - O escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros

5 - O escoteiro é cortês

6 - O escoteiro é respeitador e protector da Natureza

7 - O escoteiro é responsável e disciplinado

8 - O escoteiro é alegre e sorri perante as dificuldades

9 - O escoteiro é económico, sóbrio e respeitador dos bens dos outros

10 - O escoteiro é integro nos pensamentos, palavras e acções


Analisando a Lei do Escoteiro, verificamos que nela estão contidos os seguintes aspectos:


1 - A Honra do escoteiro

2 - A lealdade

3 - O auxilio ao próximo

4 - A amizade

5 - A cortesia

6 - A conservação da Natureza

7 - A disciplina consciente

8 - A acção nas dificuldades

9 - O respeito pelo bem alheio

10 - O equilíbrio de vida


Tendo o Escoteiro como prova final o seu Compromisso de Honra, seguindo os seguintes deveres após a sua investidura como Escoteiro.


Prometendo por sua Honra fazer o seu melhor por:

- Cumprir os seus deveres para com a sua fé e sua Pátria,

- Auxiliar o próximo em todas as circunstâncias,

- Viver segundo a Lei do Escoteiro

Principios do Escotismo


Define-se este Movimento como um principio educativo para os jovens, em que cada um adere por sua livre vontade, sendo independente de todos os partidos políticos.O mesmo é aberto a todos os jovens com idades compreendidas entre o 6 e 50 anos, sem qualquer espécie de discriminação, conforme os objectivos, princípios e método concebidos pelo seu fundador, Lord Baden Powell of Giwell.Tem como finalidade a formação de bons cidadãos entre os jovens, adolescentes e crianças, na formação do seu carácter, criação de hábitos de observação, disciplina e confiança em si próprio, passando também pela prática da lealdade e do espírito de ajuda ao próximo, serviço aos outros mediante acções úteis e na promoção do seu desenvolvimento físico intelectual, social e espiritual.Os seus princípios baseiam-se nos deveres espirituais, na adesão a estes, na aceitação dos deveres que derivam deles e na fidelidade e respeito pelas opções livremente tomadas.Nos deveres para com os outros, a lealdade para com os pais, na perspectiva da promoção da paz, da compreensão e da cooperação.Participação no desenvolvimento da sociedade, no respeito da dignidade humana e na protecção da Natureza.Por fim temos os deveres para consigo próprio, que é a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento físico, mental, espiritual e social.

Método

O método Escotista é um sistema de auto-educação progressiva que assenta na Promessa e na Lei do Escoteiro, na educação pela acção aprender fazendo, na vida em pequenos grupos que com a ajuda e conselho dos adultos (Dirigentes), serve para a descoberta e aceitação progressiva de responsabilidades.
A formação pela auto gestão tem em vista o desenvolvimento do carácter, a obtenção de conhecimentos, a confiança em si mesmo, o sentido do serviço e a capacidade de cooperar e dirigir.
Em programas progressivos e atraentes de actividades variadas, baseadas em pólos de interesse dos participantes compreendendo jogos, técnicas úteis e serviço à comunidade. Estas actividades desenvolvem-se principalmente ao ar livre em contacto com a Natureza.
Este método vai caracterizar a forma de acção utilizada para a formação dos jovens, onde não devemos esquecer que o Escotismo só existe quando aplicarmos o método na sua plenitude.
Este método assenta dentro de assuntos básicos muito específicos, nomeadamente o Código de Honra aceite voluntariamente, o trabalho em grupo, o propósito de serviço, na aprendizagem fazendo.
Levar sempre em conta o ponto de vista do jovem, para a sua formação pessoal pela orientação individual, através do ensino progressivo com a conquista de distintivos de classes e especialidades.
Outros dos pontos chave são o ar livre, o sistema de grupo, dividido pelos escalões etários, a Fraternidade Mundial a Mística e o ambiente.
Deve ainda lembrar-se que o método escotista está presente em todas as Divisões do Grupo, variando apenas a sua aplicação através do programa que serve cada uma delas.